Hoje vou mostrar uma coisa bem diferente do Patchwork, é o frivolité.
O Frivolité é uma renda de origem árabe.
Quando Marco Pólo voltou à Europa com a renda e algumas mulheres que dominavam a técnica, a Europa enlouqueceu. Todas as damas elegantes, princesas e rainhas tinham que saber confeccionar a renda e eram retratadas por grandes pintores tendo seus fios e navetes em mãos. As navetes eram jóias à parte. Eram confeccionadas em marfim, prata ou ouro, entre outros materiais, e, na maioria das vezes, cravejadas com pedras segundo as cores do brasão da família de sua proprietária. Como o nome árabe, "Oyage", foi considerado "inadequado, impronunciável ou, simplesmente não civilizado", pois tudo o que não era europeu era considerado não civilizado, a renda teve seu nome modificado segundo o idioma do pais. Na França a renda foi rebatizada com o nome de frivolité, na Inglaterra tatting, na Espanha, encaje de lanzadera e por aí vai... Em Portugal, frioleiras, mas eu conheci como frivolité. Em algumas ocasiões, encontrei outras grafias - frivolitê, frivoleté, frivoletê...
A renda evoluiu e se distanciou bastante da original, principalmente com a introdução do uso de navetes.
Essas bolas não são de agora, este ano não confeccionei nada em Frivolité.
O frivolité pode ser confeccionado com agulhas ou com navetes. As agulhas são a ferramenta original da técnica e hoje em dia encontramos agulhas especiais. Elas tem cerca de 18 cm de comprimento e variam quanto à espessura. Quanto mais finos a agulha e o fio mais delicado fica o trabalho.
Eu aprendi primeiro com agulhas porque não encontrava as navetes para comprar e estava louca para rendar. Mas sempre preferi, e ainda prefiro, a estética conseguida com navetes. É mais difícil trabalhar com as navetes mas não é o fim do mundo não, é questão de "pegar o jeito".
São maravilhosas! Bjsssssss
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho... Muito lindo!!!!
ResponderExcluirliége
Oi meninas,
ResponderExcluirFico feliz que tenham gostado.
Voltem sempre...
Beijo
Maria